O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) vem a público informar, mais uma vez, que Ricardo Molina não é perito criminal oficial, mas sim um “assistente técnico” especializado em fonética.
Molina, que se apresenta como perito, ganhou notoriedade nacional atuando no caso PC Farias e no massacre de Eldorado dos Carajás. Conforme define a Associação Brasileira de Criminalística (ABC), peritos criminais são profissionais que se enquadram nos ditames da Lei Federal 12030/2009. “O ingresso na carreira de perito criminal é feito, obrigatoriamente, por meio de concurso público, o que não é o caso de Molina”, explica o presidente do SINPCRESP, Eduardo Becker.
Nos últimos dias, Ricardo Molina voltou a ocupar o noticiário nacional após a divulgação de vídeos nos quais ele aparece agredindo a ex-mulher Janinne Jasem e urinando sobre uma Bíblia.
O SINPCRESP informa ainda que repudia todo e qualquer tipo de violência, especialmente contra a mulher, e toda forma de desrespeito e intolerância religiosa.
Além deste sindicato, outras entidades nacionais que representam peritos criminais se manifestaram sobre o caso, como a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e a Associação Brasileira de Criminalística (ABC).