O transtorno de ansiedade, conhecido como o mal do século, afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo mundo. O seu controle é um desafio para psiquiatras, psicólogos e terapeutas. E uma das chaves para começar a controlar a ansiedade é o autoconhecimento. “Conhecer a si mesmo é essencial para controlar as emoções, compreender a realidade em que se está inserido, tomar decisões importantes pautadas pela racionalidade e para manter a saúde mental e emocional em dia”, enumera a terapeuta radiestesista do Instituto Plasma, Erika Thiele.
Segundo Erika, a causa principal da ansiedade é o medo. “A necessidade de controlar o futuro, o excesso de tarefas e a própria morte provocam sentimentos de medo que são alimentados pela nossa mente e pelos nossos pensamentos, provocando desiquilíbrio emocional”, afirma.
Experiências e traumáticas ajudam a potencializar as crises. “Quando algo se parece com aquilo que já vivemos a nossa mente dispara o medo e o organismo entra em estado de alerta como se aquilo fosse acontecer novamente”, completa.
Por esse motivo, segundo a especialista, é fundamental conhecer a si mesmo, suas qualidades, desejos e limitações. “Quando conseguimos enxergar aquilo que nos atormenta há chance de vencer essa dificuldade, mas quando não sabemos o que está provocando o medo ou a preocupação, não tem como lidar com a situação”, afirma.
Opinião alheia
O medo de fracassar e das possíveis críticas são outro gatilho de ansiedade que podem ser controlados com o autoconhecimento. “Quando a pessoa entende, avalia e estrutura a própria mente em relação às suas falhas e conquistas que já existem, ela começa a se libertar e a opinião do outro passa a não ter tanta importância”, diz a terapeuta.
O processo para desenvolver o autoconhecimento é longo e, na maioria dos casos, necessita de um auxílio profissional. Segundo Erika, a meditação e a terapia são grandes aliadas do controle emocional e mental. “Meditações longas e profundas com orientação profissional vão ajudar o indivíduo a olhar para dentro de si respeitando o seu tempo”, recomenda. “Além disso, existem programas e cursos que possibilitam certo nível de compreensão sobre como trabalhar o autoconhecimento, mas a terapia é o mais eficiente”, completa.