Minas Gerais está em alerta máximo e deve atingir nesta semana, segundo projeções do governo estadual, o pico da pandemia da Covid-19. Por meio das redes sociais, o governador Romeu Zema (Novo) afirmou que o Estado redobrou o alerta e acompanha de perto a situação junto ao Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública. No último mês o número de contaminações quadruplicou em Minas. Até terça-feira, o estado somava 78.643 casos confirmados e 1.688 mortes. Com uma taxa de ocupação de 70% dos leitos de UTI em todo Estado e de 81% em Belo Horizonte, o desafio é garantir que os pacientes mais graves consigam receber o atendimento médico adequado, reduzindo a mortalidade da doença.
Diante desta situação, a Associação Mineira de Medicina de Tráfego (Ammetra), entidade ligada à Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), reforça a orientação para que os moradores do estado evitem, ao máximo, sair de casa. “Os acidentes de trânsito ocupam 60% dos leitos de UTI do SUS e respondem por 50% das cirurgias de emergência. Durante o pico da pandemia, devemos adotar cautela máxima para evitar acidentes e o consequente colapso do sistema de saúde. Pequenas atitudes salvam vidas neste momento”, argumenta o diretor da Ammetra, o especialista em Medicina do Tráfego, Alysson Coimbra de Souza Carvalho.
Pelas redes sociais, a Ammetra iniciou, nesta segunda-feira, a campanha Fuja do Pico. Os médicos e especialistas da entidade compartilham nos perfis oficiais da entidade no Instagram e Twitter, dicas de segurança no trânsito e de saúde para a população. “Deixe seu carro em casa e só saia se for extremamente necessário. Se não houver escolha, redobre a atenção ao volante e evite os horários de pico, quando a movimentação é maior e as chances de acidente, também”, afirma Carvalho.
Para os usuários do transporte coletivo, a orientação é usar máscaras, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel com frequência e não entrar em veículos lotados. “As cidades criaram regras específicas para que os ônibus não circulem com pessoas em pé. Se você flagrar uma situação que contrarie as recomendações sanitárias, denuncie à Prefeitura”, completa.
O médico diz que o momento é de alerta máximo. “Quem puder, deve ficar em casa. E a atenção durante a execução de tarefas essenciais, como compra em mercado ou farmácia, deve ser redobrada. Quanto menos pessoas precisarem recorrer a um hospital nesta semana, melhores as chances de atendimento aos pacientes mais graves”, finaliza o médico.
Para mais dicas acesse os perfis da entidade nos endereços instagram.com/ammetraoficial/ e twitter.com/Ammetra