Queimadas na Amazônia, Caso Marielle, Avanço da Violência Contra Mulher, Identificação automática de notícias falsas, Deep Fake, Banco de Perfis Genéticos e Banco de Anáslises Balísticas. Esses e muitos outros assuntos serão debatidos por peritos criminais e profissionais da Ciência e Tecnologia do Brasil e do Exterior durante os três dias do XXVI Congresso Nacional de Criminalística (CNC), de 17 a 20 de maio, na Expo D. Pedro, no Parque D. Pedro, em Campinas.
O evento mais tradicional da Perícia Criminal e Ciências Forenses da América Latina reúne profissionais dos Estados Unidos, Canadá, Europa e da América do Sul e Central, para discutir as novas metodologias, tecnologias e os avanços científicos que revolucionaram a investigação criminal por meio das ciências forenses.
O encontro, que apresentará novas técnicas, estudos, equipamentos e inovações da área, é organizado pelo Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP). “Temas relevantes e de interesse de toda a sociedade serão tratados do ponto de vista científico. Haverá, por exemplo, painéis sobre a violência contra a mulher e sobre a análise de locais de crimes de feminicídio. Essas informações são imprescindíveis para que o perito criminal identifique, no seu trabalho, evidências que auxiliem na confecção de laudos e, portanto, na elucidação desses crimes, que precisam ser combatidos com urgência”, comenta o presidente do SINPCRESP, Eduardo Becker.
Durante o encontro ocorrerá a reunião do Conselho Nacional de Dirigentes de Polícia Científica, órgão diretamente vinculado à Senasp e que dita o rumo da perícia no país. Ocorrerão ainda reuniões relacionadas aos bancos de dados de DNA e o de perfil balístico, ainda em implantação no país. “Combater o avanço da criminalidade requer investimento pesado em ciência e tecnologia. Esses pilares são indispensáveis na análise de crimes cada vez mais elaborados e trazer esses assuntos para Campinas enriquece o trabalho da perícia criminal no nosso Estado”, avalia Becker.
Além da presença de peritos criminais, médicos-legistas, odonto-legistas e profissionais da segurança pública, participarão do Congresso pesquisadores de instituições públicas e privadas do Brasil e da América do Sul.